28 de maio - 80 anos
Saúdo o 28 de maio de 1926 porque conduziu ao 27 de abril de 1928 e este, por sua vez, ao 5 de julho de 1932. A eclosão do movimento militar é a hora da espada. A Pátria estava doente - como referiu Carmona - e cumpria curá-la, dando combate ao descalabro político, social e económico que afligia a Nação. Hesitantes os militares durante os primeiros dois anos de poder, é a 27 de abril de 1928, com a posse de um jovem e brilhante lente coimbrão na pasta ministerial das finanças, que realmente tem início a regeneração de Portugal. Esta adquire plenitude a 5 de julho de 1932, quando o salvador das finanças assume a chefia do governo.
Salazar é a revolução da ordem contra a desordem; da verdade contra a impostura; uma revolução para salvar, restaurar, construir.
O Papa Pio XII soube descrever com precisão e síntese o ciclo que viria a ser encerrado com a intervenção de Salazar na sequência do 28 de maio: uma época de "trevas e aflições" na qual Portugal, depois de virar as costas às suas "tradições mais gloriosas" e ter sido afastado do seu rumo por correntes "anti-cristãs e anti-nacionais", parecia dirigir-se a um "naufrágio" certo.
Mas a Providência interveio na Terra de Santa Maria. Nas palavras de Sua Santidade: "nas trevas brilhou a luz, do caos reinou a ordem, a tempestade acalmou e o fiel Portugal pôde renovar suas tradições gloriosas, como nação cruzada e missionária."
E com todo o seu coração abençôa Salazar, expressando os desejos "mais ardentes" para que possa completar exitosamente "a sua obra de restauração nacional, tanto espiritual como material."
Salazar define - por oposição - o novo regime:
"Contra todos os internacionalismos, contra o comunismo, contra o socialismo, contra o sindicalismo libertário, contra tudo aquilo que rebaixa, divide e dissolve a família, contra a luta de classes, contra os sem-Deus e sem-Pátria, contra a escravidão no trabalho, contra a concepção puramente material da vida, contra a força como origem da lei. Estamos contra todas as heresias do nosso tempo..."
E com olímpica naturalidade acrescenta:
"Somos anti-parlamentares, anti-democráticos, anti-liberais, e queremos constituir um Estado corporativo."
No octagésimo aniversário da efeméride que abriu passo à restauração nacional com a intervenção providencial de Salazar, e na impossibilidade de estar em solo Pátrio e juntar-me a quantos ainda vibram com esta epopéia e os seus heróis, desde a Argentina quero bradar:
Viva o 28 de maio! Viva Salazar!
8 Comments:
Belíssimo e conciso texto.
Saudações!
Meu Caro Euro-Ultramarino:
Quem tanto amor por Portugal demonstra nunca está longe da Sua Pátria. Eu falei hoje da Revolução. O Meu Caríssimo Amigo, superiormente, debruçou-se sobre a construção, que é a memória que mais importa. Saudemo-nos pois, numa Data que nos lembra que tempos houve em que a regeneração do padecimento nacional triunfava.
Abraço apertado.
Gostei do texto.
Acredita na Ressurreição?
Caro Mendo,
Obrigado pela força.
Saudações rio-platenses.
Meu caro Paulo,
Às vezes a distância aproxima, reafirmando os verdadeiros valores. E muitas vezes é a memória que lança-nos adiante.
Um forte abraco.
Ao Vítor, um obrigado.
Ao klatuu o embuçado:
Não posso dizer que acredito.
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