A "nova" América
Esta "outra" América em gestação, tal como a China comunista, não incomoda em nada o sono das cabeças sofisticadas e moderninhas do nosso admirável mundo novo. Afinal, algum capitalismo e algum socialismo sempre encontram as formas adequadas para dar rédeas soltas à sua relação carnal. Remunere-se algum capital com as mais altas taxas de sempre e a agenda tenebrosa da esquerda pode avançar despreocupadamente.
Ao escrever sobre esta monumental farsada que é o "modelo" de patropi brasileiro personificado pelo indivíduo a que chamam pelo nome de um molusco cefalópode, Olavo de Carvalho mostra como se dá a subversão socialo-comunista neste canto do mundo. E tudo sob os efusivos aplausos, os rasgados elogios e o respeito reverencial de grandes capitalistas, comovedores democratas e republicanos modelares.
"Ao longo de trinta anos ou mais, a esquerda fez tudo o que podia para favorecer a ascensão do banditismo: ensinou técnicas de guerrilha urbana aos delinqüentes presos na Ilha Grande, integrou quadrilhas de criminosos no esquema do Foro de São Paulo; cultivou com devoção fiel a fantasia ideológica que desculpa o criminoso e inculpa a sociedade; promoveu líderes do narcotráfico à condição de “líderes comunitários” e “intelectuais populares”; glamurizou as drogas como meio de “libertação psicológica”; promoveu o massacre moral da polícia através da mídia, do show business e das escolas, ao ponto de tornar os policiais uma classe inibida e atemorizada, persuadida de que o cumprimento fiel das suas funções legais só lhe trará novas perseguições e punições; debilitou o senso moral dos formadores de opinião por meio de engodos acadêmicos como o multiculturalismo, o relativismo, a maliciosa exploração psicológica das frustrações raciais e sexuais das minorias; garantiu a impunidade para os delinqüentes menores de idade; promoveu por todos os meios a desmoralização do direito de propriedade; e por fim diminuiu as penas para os crimes hediondos. Sua ação no sentido de fortalecer o crime e debilitar a sociedade foi tão coerente, tão contínua e tão abrangente que ela basta para explicar a desordem e a violência atuais, para as quais ela própria fabrica, ex post facto, pretextos diversionistas destinados a agravar ainda mais o estado de coisas. O resultado desse esforço sistemático e perverso está hoje ante os olhos de todos, e ele é a maior prova de que o esquerdismo é criminoso em si, por essência e vocação."
Se os bancos obtém os mais altos lucros de sempre e a indústria multinacional conta com o seu mercado cativo para que afadigar-se com minudências deste tipo?
2 Comments:
Caro Visconde:
Isso está mesmo pavoroso. Só mesmo a Colômbia vai no caminho inverso. Mesmo no México - já bastante afastado dos "hermanos" do Sul,não houve inversão de marcha por uma unha negra.
Um abraço.
Cara Maria:
O fenómeno vem ocorrendo em todo o Ocidente, em maior ou menor grau. Porém julgo que o exemplo supremo oferece-nos o panorama brasileiro, país onde a neutralização de qualquer iniciativa autenticamente anti-esquerda foi a mais exitosa. Tem razão: os "tempos" mudam e as "tácticas" também, mas a essência - para aqueles que sabem muito bem o que querem - permanece inalterada.
Obrigado pelo comentário e pela gentileza.
Um abraço.
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