sexta-feira, setembro 09, 2005

O salvador da URSS


Decisiva para o desfecho da chamada II Grande Guerra foi a decisão de Rosenfeldt, ou melhor, Roosevelt, de armar a União Soviética estaliniana. O presidente americano, de certeza embalado na doce melodia dos “amanhãs que cantam”, enviou ao camarada georgiano 490.000 camiões (a ofensiva “aliada” na Europa utilizou 420.000), 23.000 aviões e canhões anti-aéreos, mais de 10.000 blindados de combate, 2.000 locomotivas, 11.000 carruagens de combóio, centenas de milhões de litros de combustível, quase 20 mil milhões de dólares em fornecimentos diversos, etc. Como resultado da simpática atitude do velho Franklin meia Europa – e não só – pagou a factura com sangue e escravidão por meio século. Ásia, Ibero-américa e África foram devidamente contempladas com o respectivo quinhão. A factura portuguesa foi enviada em parcelas e foi pesada – afinal, um Portugal euro-ultramarino e ainda mais governado segundo o interesse nacional era um estorvo inaceitável para os senhores planetários. A 25 de abril de 1974 Portugal embarca alegremente na auto-mutilação – a “factura” seria e foi paga com juros e multas. Podem os próceres que cravaram Portugal limpar as patas à parede, ao muro das lamentações dos portugueses ultramarinos, brancos, negros e mestiços, imolados para a satisfação dos apetites ideológicos e materiais de uma cáfila de delinquentes.

4 Comments:

At 10:06 da tarde, Blogger Nacionalista said...

Qual é a fonte desses números?

 
At 10:48 da tarde, Blogger Marcos Pinho de Escobar said...

Fonte dos números da ajuda norte-americana aos russos: Leon Degrelle, "Autorretrato de un Fascista", Ed. Ojeda, Barcelona, 2004.

 
At 11:42 da manhã, Blogger vs said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

 
At 11:45 da tarde, Blogger acja said...

"A 25 de abril de 1974 Portugal embarca alegremente na auto-mutilação – a “factura” seria e foi paga com juros e multas. Podem os próceres que cravaram Portugal limpar as patas à parede, ao muro das lamentações dos portugueses ultramarinos, brancos, negros e mestiços, imolados para a satisfação dos apetites ideológicos e materias de uma cáfila de delinquentes."
Perfeito!Em breve a revelação da realidade do golpe de 74 será dada a todo o povo.

 

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