Trio fatídico
Por Buenos Aires passou o sociólogo Alain Touraine e cantou generosas lôas ao governo de Néstor – el pinguino – Kirchner. O professor francês costumava fazer rasgados elogios a outro socialista fabiano, o igualmente sociólogo Fernando Henrique Cardoso, duas vezes seguidas presidente do Vrâsili, e que programada e alegremente estendeu a passarela encarnada – cor propícia – ao actual (e próximo também) presidente Silva, este já não sociólogo nem catedrático, apenas analfabeto.
Enquanto o FMI aplaude a administração do presidente com p´tit nom de marisco e os bancos obtém os mais volumosos lucros de sempre, no momento em que um simples certificado de depósito brasileiro rende a bagatela de 40% ao ano em US dollars e o mecânico Silva isenta os especuladores estrangeiros de qualquer tributação (e os infelizes brasucas residentes aturam a mais alta carga fiscal deste planeta), o desmantelamento da Lei Natural (lembram-se desta velharia?) vai de vento em popa. Num país onde o número de assassínios eleva-se a qualquer coisa entre 50 e 150 mil por ano, onde a criminalidade grassa com escandalosa liberdade, a mais nova – quente e boa, de certo – é que haverá maternal leniência para com os (eventuais) condenados por crimes tais como o estupro ou o sequestro seguido de morte. Sentenças de 400 ou 500 anos (no patropi, terra do samba, a pena capital só existe para as vítimas, jamais para os delinquentes) serão reduzidas a rapiditos 5 e, em muitos casos, as meigas criaturas poderão cumprir parte da pena... em liberdade.
O socialismo brasileiro – nem vale a pena falar em presença hegemónica, trata-se mesmo de monopólio – houve por bem combater a criminalidade através de uma iniciativa genial: em vez de atacar a delinquência os brincalhões decidiram atacar as vítimas, subtraindo-lhes os meios de defesa. Em uma sociedade onde os criminosos estão conscientes de que 1) a probabilidade de captura é remota; 2) no caso de serem agarrados, a punição, se a isso chegar-se, será seguramente branda; e, portanto, 3) o crime sobejamente compensa, os cidadãos estão literalmente entregues à própria sorte e correm permanente risco de vida – nas ruas e dentro de casa. Que faz o desgoverno? Reduz ainda mais o já baixíssimo custo da actividade criminosa! A tudo isso se pode ainda acrescentar o trabalho de sapa dos spin doctors da esquerda gramsciana infiltrada em cada interstício de cada esfera da vida brasileira: a glorificação do criminoso, transformado em vítima social e herói da luta de classes, enquanto a vítima é ignorada, ou, quando muito, menosprezada.
Em igual senda segue o sinistro Kirchner, muito dado a confundir a sua pessoa com o próprio Estado e a agir como se a Argentina tivesse vivido na pré-história entre ’76 e ’83. Seu amiguito, Aníbal Ibarra, o autarca suspendido de Buenos Aires e submetido a juízo político, organiza manifestações em seu apoio. Isso após ter permitido a corrupção correr solta e causar vítimas mortais, além de ter deixado a cidade – la Reina del Plata – abandonada na sua infra-estrutura e, o pior de tudo, nas mãos da bandidagem (para ele e el Pinguino, vítimas sociais!).
O cafuzo Chávez havia fornecido um milhão de greenbacks à “escola” de “samba” que saiu vitoriosa no Carnaval “carioca”. O tema foi Simon Bolívar (personagem que os “sambistas” desconheciam...), com vivas ao Che Guevara, à revolução chavista, contra o imperialismo norte-americano, etc., tudo ao som de “soy loco por ti America”.
Enfim: apenas algumas pinceladas do modelo de sociedade desenhado pelo trio Chávez-Silva-Kirchner, os novos (e definitivamente nada cómicos) “três estarolas” iberoamericanos. Este continente está pa-vo-ro-so! Mas, afinal ... qual não está?
Enquanto o FMI aplaude a administração do presidente com p´tit nom de marisco e os bancos obtém os mais volumosos lucros de sempre, no momento em que um simples certificado de depósito brasileiro rende a bagatela de 40% ao ano em US dollars e o mecânico Silva isenta os especuladores estrangeiros de qualquer tributação (e os infelizes brasucas residentes aturam a mais alta carga fiscal deste planeta), o desmantelamento da Lei Natural (lembram-se desta velharia?) vai de vento em popa. Num país onde o número de assassínios eleva-se a qualquer coisa entre 50 e 150 mil por ano, onde a criminalidade grassa com escandalosa liberdade, a mais nova – quente e boa, de certo – é que haverá maternal leniência para com os (eventuais) condenados por crimes tais como o estupro ou o sequestro seguido de morte. Sentenças de 400 ou 500 anos (no patropi, terra do samba, a pena capital só existe para as vítimas, jamais para os delinquentes) serão reduzidas a rapiditos 5 e, em muitos casos, as meigas criaturas poderão cumprir parte da pena... em liberdade.
O socialismo brasileiro – nem vale a pena falar em presença hegemónica, trata-se mesmo de monopólio – houve por bem combater a criminalidade através de uma iniciativa genial: em vez de atacar a delinquência os brincalhões decidiram atacar as vítimas, subtraindo-lhes os meios de defesa. Em uma sociedade onde os criminosos estão conscientes de que 1) a probabilidade de captura é remota; 2) no caso de serem agarrados, a punição, se a isso chegar-se, será seguramente branda; e, portanto, 3) o crime sobejamente compensa, os cidadãos estão literalmente entregues à própria sorte e correm permanente risco de vida – nas ruas e dentro de casa. Que faz o desgoverno? Reduz ainda mais o já baixíssimo custo da actividade criminosa! A tudo isso se pode ainda acrescentar o trabalho de sapa dos spin doctors da esquerda gramsciana infiltrada em cada interstício de cada esfera da vida brasileira: a glorificação do criminoso, transformado em vítima social e herói da luta de classes, enquanto a vítima é ignorada, ou, quando muito, menosprezada.
Em igual senda segue o sinistro Kirchner, muito dado a confundir a sua pessoa com o próprio Estado e a agir como se a Argentina tivesse vivido na pré-história entre ’76 e ’83. Seu amiguito, Aníbal Ibarra, o autarca suspendido de Buenos Aires e submetido a juízo político, organiza manifestações em seu apoio. Isso após ter permitido a corrupção correr solta e causar vítimas mortais, além de ter deixado a cidade – la Reina del Plata – abandonada na sua infra-estrutura e, o pior de tudo, nas mãos da bandidagem (para ele e el Pinguino, vítimas sociais!).
O cafuzo Chávez havia fornecido um milhão de greenbacks à “escola” de “samba” que saiu vitoriosa no Carnaval “carioca”. O tema foi Simon Bolívar (personagem que os “sambistas” desconheciam...), com vivas ao Che Guevara, à revolução chavista, contra o imperialismo norte-americano, etc., tudo ao som de “soy loco por ti America”.
Enfim: apenas algumas pinceladas do modelo de sociedade desenhado pelo trio Chávez-Silva-Kirchner, os novos (e definitivamente nada cómicos) “três estarolas” iberoamericanos. Este continente está pa-vo-ro-so! Mas, afinal ... qual não está?
5 Comments:
Deus meu! Até falta o ar...
Meu caro Je Maintiendrai:
Isto é apenas um pequeno "échantillon". Penso em começar a fazer as malas!
Um abraço.
Prezado Euro-Ultramarino,
Parabéns pelo blogue, que não conhecia.
Saudações do Oriente,
do blogue "Portas do Cerco"- www.passaleao.blogspot.com
Fiquei decerto boquiaberto.
E triste muito triste.
Um abraço camarada de polìtica e de sofrimento.
Meu caro Acja,
E assim vai a América do Sul, no mais completo dos "desconchávez".
Um abraço.
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