sexta-feira, abril 14, 2006

De um argentino a Salazar (II)


Hoje, 25 de abril, não recordarei a traição que produziu o fim histórico de Portugal. Outros o farão, e bem melhor. Prefiro recordar um 25 de abril dia de um Santo, São Marcos. Prefiro recordar um 25 de abril dia de um Rei, D. Miguel de Portugal - cuja proclamação pelo Senado de Lisboa deu-se neste dia, no ano de 1828.

E prefiro recordar quem simboliza a restauração da Pátria: Salazar. Na obra "La Catedral y el Alcázar", o argentino Pe. Alfredo Sáenz traça os retratos de um Santo e de um Herói: São Toríbio de Mongrovejo e António de Oliveira Salazar. Os dois "têm de perene a própria natureza que os constitui: a santidade e o heroísmo". Intocáveis pela passagem do tempo, a sua vigorosa permanência continua a disseminar a mesma "luz exemplar".

"... ha querido el autor describirnos un Príncipe Cristiano que señoreó sobre Portugal en la pasada centuria. Saneó las finanzas, propagó el Evangelio, restauró la virtud, devolvió el bienestar, enseño a su pueblo a preferir ser mejores antes que a estar mejor. António de Oliveira Salazar es su nombre.

Un Príncipe con la talla espiritual de la antigua caballería andante, y con la perspicacia del estadista atento a los legítimos requerimientos de su tiempo. También frente a su estampa tendrán algunos que hacer un trémulo silencio. En este caso, los muchos que equiparan fatalmente el ejercicio de la acción política con la mezquindad."

Ao identificar o Santo com a Catedral e o Governante Heróico com o Alcazar, o Pe. Sáenz apropriadamente faz ressaltar o carácter sacro do primeiro e épico do segundo, indicando que unicamente através destas duas "arquitecturas" podem os homens e as nações alcançar "o seu destino de bem e de beleza".