quarta-feira, outubro 19, 2005

Insolência escandalosa


Até que ponto pode chegar a falta de vergonha das criaturas que esquartejaram a Nação Portuguesa e atiraram povos inteiros ao holocausto, em nome de uma maldita ideologia assassina? Por serem comunistas, socialistas, liberais, estrangeirados, indiferentes, aproveitadores ou o raio que os parta, o que interessa é que obraram activa ou passivamente neste crime hediondo e sem perdão que dá pelo nome de “revolução dos cravos”. Crime hediondo e sem perdão, não porque derrubou-se de um sopro um regime que já havia entrado em descomposição a partir do afastamento de Salazar, mas por destruir o corpo físico e moral da Nação (sim, démodé, ainda escrevo o vocábulo com maiúscula) e provocar a morte de milhões de inocentes. Concorde-se ou não com o conceito de um Portugal euro-ultramarino – realidade concreta durante dois terços de vida nacional, o que, decerto, não é de pouca monta –, idolatre-se ou não a aurora das “amplas liberdades”, NADA poderia justificar o crime praticado por esta cáfila que assaltou o Estado a 25 de abril de 1974 e fez jorrar oceanos de sangue da Guiné a Timor. Se neste resto de Portugal transformado abrilisticamente em provinciazita castelhana, em algum dicionário ainda existisse a palavra “vergonha”, indivíduos como Almeida Santos, “descolonizador exemplar”, não estariam a passear-se por aí, a exibir a sua sinistra soberbia e a debitar frases de efeito escandalosamente mentirosas. Até à tumba insistirão em lançar os seus coices para cima de Salazar, como acaba de fazer – pela trilionésima vez – em entrevista ao DN o antigo “coordenador inter-territorial” e milionário advogado “moçambicano”. Compreende-se. Salazar representa exactamente o contrário desta cambada: defendeu a integridade da Pátria, as vidas e a dignidade das populações que confiavam na protecção da bandeira das quinas. Eles fizeram o oposto e o resultado está à vista – daí a raiva. Da justiça dos homens, frequentemente uma apoteose de patifaria, podem safar-se, mas do julgamento Divino não escaparão.

4 Comments:

At 7:16 da manhã, Blogger Rafael Castela Santos said...

Me da pena que Euro-ultramarino, un blog al que admiro y leo asiduamente, tenga los mismos topicos falsos sobre la castellanizacion de Portugal que solo se entienden desde un analisis epidermico y superficial de los hechos.
Castilla es una de las regiones espanolas mas castigadas durante los ultimos 400 anos. Hace ya 200 anos que dejo de tener fuerza o importancia alguna (salvo cierto halo cultural con la generacion del 98).
Portugal tiene independencia politica total, salvo las transferencias de soberania a Europa (no a Espana, menos a Castilla). ?No sera la causa de la postracion y problemas de Portugal la sumision a Bruselas, y no a Valladolid, capital de Castilla? ?O identifica Euro-ultramarino a Bruselas con Castilla (de ser asi, curiosa geografia esta)?
El capital que bajo nombre espanol esta penetrando en Portugal es apatrida. No se engane al respecto. La prueba esta en que apenas hay capital espanol en las empresas espanolas y los intereses que sirven no son ciertamente los de Espana.
Ya que vive en Argentina, ?por que no aprende de lo mucho que ese pais hermano ha sufrido por culpa de los anglosajones? A lo peor resulta que hay mas de un paralelo con Portugal. Mire la actitud de Inglaterra con respecto a los restos del Imperio Portugues, o recuerde 1890 y 1910-12.
La crisis y postracion en que se encuentra Portugal no ha sido causada por Castilla (ni por Espana). A lo peor eran otros intentaban dar la puntilla a Portugal, nacion que, por cierto, no estuvo falta de traidores dentro de sus propias filas, como toda la generacion de 1974.

 
At 4:27 da tarde, Blogger Flávio Santos said...

A indignação do Euro-Ultramarino com a cáfila descolonizadora é também a minha.

 
At 7:28 da tarde, Blogger vs said...

Faço minhas as palavras do FG Santos.

 
At 11:08 da manhã, Blogger acja said...

O Rafael traiu-se por uma generalização ultilizada pelo Euroultramarino típica dos Portugueses em chamar de castelhanos todos os espanhóis.É apenas uma generalizção , nada mais.De resto concordo com o Euro.Mas até quando vamos nos limitar a blogosfera e a passeatas?Um dia teremos que fazer a revolução!

 

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