Économie d´abord
Em vez do "politique d´abord" do caríssimo Maurras, a ordem é "économie d´abord". As nações, os países (estas criações por contrato, da noite para o dia), as sociedades, os indivíduos, a vida, etc., tudo não possui outro valor que o económico. Esta é, lamentavelmente, a tabela pela qual tudo é aferido. Em terras de Vera Cruz, por exemplo, onde comunistas e capitalistas formam um casal modelo, tema de conversas de salão pelo mundo fora -- Os bancos estão a obter lucros recordes? Que importa se a taxa de juro é a mais alta do planeta? A indústria com mercado cativo, totalmente protegida de qualquer concorrência estrangeira, apresenta altos índices de crescimento? Que interessa se as herdades são invadidas, pilhadas e ocupadas? Se O FMI e o Banco Mundial cantam lôas ao governo, se a alta finança mundialista -- os investment banks de apelidos judaicos -- aplaude efusivamente a administração, de que servem eventuais preocupações pela criminalidade absoluta, pela fiscalidade mais alta do universo, pela vitória da revolução gramsciana, pelo ensino goela-abaixo do marxismo nas escolas, pelo assassínio sistemático dos nascituros, pela destruição das famílias, etc.? Acaso os milhões de infelizes que estão a malhar os ossos nos campos de concentração chineses constituem variável nas equações de lucros e perdas do capitalismo mundial e da democratérrima comunidade internacional? Não: économie d´abord! O resto que se lixe. Trata-se da grande síntese: o capitalismo e o marxismo de mãos dadas. Para a um panorama do que se passa no Brasil, exemplo supremo da aplicação exitosa dos métodos de António Gramsci, sugiro vivamente a leitura do último texto publicado pelo filósofo Olavo de Carvalho -- Feliz Ano Novo? Que cinismo!, em:
http://www.olavodecarvalho.org/semana/051226dc.htm
1 Comments:
O texo anterior de Olavo sobre o Natal também é interessantíssimo.
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