quinta-feira, janeiro 12, 2006

O Rei


São Luís, Rei de França, modelo de Rei autêntico: pai, provedor, governante, protector.

Será que algum presidente (ou aspirante a sê-lo) destas res-públicas (de bananas ou de qualquer outro fruto) muito liberais e muito democráticas que grassam pelo orbe seria capaz de:

Expor-se à frente de um exército e combater em defesa de seu país?
Receber em audiência privada qualquer cidadão humilde?
Cuidar pessoalmente de necessitados, mendigos e doentes, especialmente leprosos?
Dormir em chão duro, jejuar e praticar o sacramento da penitência?
Não exigir ou impor nada ao seu povo antes de dar o seu exemplo pessoal?

Homessa! Claro que não, dirão estes privilegiados, grandes mercadores de votos e favores, para quem coisas do tipo acima são absurdos da Idade Média -- sorrirão com ares sofisticados enquanto acrescentam: Idade das Trevas! Eles, sim, é que estão na modernidade... Que cada um arranje-se como puder!

7 Comments:

At 9:33 da manhã, Blogger takitali said...

O Rei santo, seguidor do Santo Homem!
Um abraço

 
At 5:20 da tarde, Blogger Rafael Castela Santos said...

Es curioso la mezcla que se daba en aquella Europa. San Luis, rey de Francia, tenia alma espanola, la de Blanca de Castilla. Y con San Luis Francia llego a destellar alto.
En Espana Isabel la Catolica, Santa Isabel de Castilla pronto si Dios quiere, tenia alma portuguesa.
La Cristiandad es un espacio de amor, no uno de separaciones ni odios.
Rafael Castela Santos

 
At 7:25 da tarde, Blogger Paulo Cunha Porto said...

E um prodígio de cortesia, Caro Euro-Ultramarino.
Certo dia convidou outro Grande Santo, S. Tomás de Aquino, para a sua mesa. No meio daquele cerimonial todo o Filósofo deixou-se absorver pelos seus pensamentos e, de repente, abstraído de tudo em redor, deu um murro na mesa, berrando: Este há-de dar cabo dos Maniqueus.
Fez-se o silêncio. Toda a gente olhou para o Rei, tentando ver em que grau teria sentido a ofensa. Este, tranquilamente, ordenou aos secretários que fossem anotar o argumento, pois parecia importante e o Autor das «Sumas» poderia esquecê-lo.
Outros tempos, outra Gente.
Um abraço.

 
At 2:23 da tarde, Blogger Marcos Pinho de Escobar said...

Estimado Rafael:
Gracias por sus muy oportunos comentarios. La mezcla que se daba en aquella Europa defensora de la Cristiandad realmente producía fenómenos únicos. Qué decir de los reyes Plantagenetas que, siendo franceses, construyeron la identidad de la nación inglesa sin jamás olvidar su solar de orígen? Qué decir de Luís XIV, diciéndole a su nieto Anjou, al sentarlo en el trono de España? "Que fuese buen español sin olvidarse de que era principe de Francia."
Mucho me gustó su relato de la visita a BsAs. Muchos de mis sábados son "consumidos" en las librerías de la calle Corrientes. Qué placer!
Un saludo amigo.

 
At 2:51 da tarde, Blogger Marcos Pinho de Escobar said...

Caro Paulo,
Incrível este episódio -- obrigado pela informação. Imagine testemunhar esta cena dos dois grandes Homens e grandes Santos...
Também um prodígio de humildade: quando assistia aos mendigos, fazia-o em forma anónima. Banháva-os e vestia-os com roupas novas, enquanto era tratado por "tu" pelos carenciados. Como mudam os tempos!
Um abraço amigo.

 
At 1:14 da manhã, Blogger Miles said...

O paradigma da civilização europeia no seu zénite!

 
At 9:42 da tarde, Blogger Rafael Castela Santos said...

Che, Euroultramarino:
Por lo que más querás, no mencionés la bicha de lo de Luis XIV, que no nos hizo ningún bien a España, robándonos territorios y consagrando rapiñas y trayéndonos la Enciclopedia. Chorro (y forro) más grande no lo parió madre.
Con todo hasta estos Borbones centralistas y tan en las antípodas del ser hispánico, se "convirtieron" a la Tradición hispánica, como Carlos VII y sus legítimos sucesores.
Agradezco el comentario por mi entrada sobre Argentina.
Mucha envidia tengo de esos sábados de vos por Corrientes. Un sábado de esos, después de ver fútbol en la Bombonera de mis amores, suena de este lado del Atlántico como un sueño.
Un abrazo,
Rafael Castela Santos

 

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