terça-feira, junho 27, 2006

Ainda a indústria pujante


Mais lindo do que premiar combatentes da "liberdade" e da "democracia" com indemnizações e pensões é premiar comunistas e cia. por tão comovente actividade. Afinal, contribuir com tanto afinco para colocar Portugal na vanguarda da "marcha progressista" da História e transformá-lo em modelar coutada soviética, ao módico custo de assaltos, bombas e alguns milhões de mortos no Ultramar, bem merece condecorações e seiscentos euros mensais. Suspeito que o governo português terá de abrir bem a bolsa pois a lista de "anti-fascistas" deverá superar a população do rectângulito abrileiro para incluir os portugueses do estrangeiro e, até mesmo, brasucas, ucranianos e quejandos, já "socraticamente" naturalizados. A indústria do anti-fascismo desafia os manuais de economia: é imune a recessões, cresce continuamente. Aqui na Argentina, onde terroristas e assassinos são igualmente identificados com a luta pela "liberdade" e pela "democracia", a actividade vai de vento em popa: até "desaparecidos" apareceram e "mortos" ressuscitaram para exigir o seu rico dinheirinho. Seiscentos euros por mês? Olhem que eu, pobre de mim, que não sou democrata, ainda deixo a barba crescer, visto um fato macaco, maquilho o CV e vou de abalada ao consulado a ver se ponho o nome na lista...

2 Comments:

At 3:44 da tarde, Blogger acja said...

Tinham é q pagar aos heròis do ELP e demais combatentes do Verão Quente, senão fossem por eles a ditadura comunista ainda estava.

 
At 9:21 da tarde, Blogger Marcos Pinho de Escobar said...

Caro Acja:

Na dialéctica dos abrileiros estes é que foram terroristas...

Caro Visconde:

Aí no Brasil, igualmente, ter sido terrorista dá direito a indemnização, pensão e, quem sabe, um lugar (ou dois) na toponímia.

Um abraço aos dois.

 

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