Pulhítica argentina
Com a Argentina eliminada do Mundial regressámos ao business as usual e volta a ser mais difícil distrair o gentio. Na sua formidável construção de poder hegemónico vía corrupção pura e dura, Kirchner está prestes a conseguir que os poderes extraordinários outorgados à presidência, no auge da débâcle económica, passem a ser definitivos – pelo menos para o próprio. Em resumidas contas: o sujeito poderá simplesmente usar e abusar do orçamento geral do Estado como bem lhe aprouver; e sem dar cavaco a ninguém, muito menos aos nobres deputados e senadores, mantidos democratica e monetariamente caladinhos. E el pingüino é grande gestor de fortuna. Em 1993, quando era governador da província de Santa Cruz, enviou ao exterior a módica quantia de mil milhões de dólares, com o suposto intuito de proteger a arca pública contra alguma surpresa no front económico. Volvidos treze anos o indivíduo recusa-se a explicar o que foi feito dos recursos e, ainda mais, a repatriá-los. Mas nem por isso caem o Carmo e a Trindade...
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