domingo, outubro 29, 2006

Patropi: A farsa continua


"A Justiça tem de intimar Lula a explicar suas reuniões clandestinas com narcotraficantes e seqüestradores

Há dezesseis anos o sr. Luís Inácio Lula da Silva, junto com outros líderes esquerdistas, se reúne regularmente com os representantes de entidades criminosas como as Farc, fornecedoras de cocaína ao mercado nacional, e o MIR chileno, seqüestrador de brasileiros. O órgão que promove esses encontros chama-se Foro de São Paulo. Foi Lula quem o fundou e presidiu até 2002, mas mesmo depois de assumir a presidência da República continuou participando dos encontros. Recentemente ele declarou, entre os participantes do Foro, que nessas reuniões eram propositadamente camufladas, para que ninguém soubesse o teor do que ali se falava. Mas admitiu também que as conversações foram decisivas para ajudar Hugo Chávez a sair vencedor no referendo de 2004. Outro resultado foi uma resolução coletiva, emitida poucos meses antes da eleição de 2002, que tomava partido das Farc no confronto com o governo colombiano, acusando este último de “terrorismo de Estado”. A resolução foi assinada por Lula depois de o traficante Fernadinho Beira-Mar ter confessado que comprava cocaína das Farc para distribuí-la no Brasil, destruindo as vidas de milhões de nossos compatriotas, inclusive crianças. Ao mesmo tempo, o Exército notificava freqüentes tiroteios com as Farc na selva amazônica, e as polícias estaduais informavam que agentes dessa organização narcotraficante estavam dando treinamento de guerrilha urbana aos bandidos do Comando Vermelho e do PCC. Com que autoridade um presidente da República se reúne em segredo com criminosos notórios para ajudar um político estrangeiro seu amigo, intervindo nos assuntos de uma nação vizinha sem dar ciência disto ao Congresso ou à opinião pública? Com que autoridade ele nos torna a todos “solidários” com agressores do país, com seqüestradores de brasileiros e com assassinos das nossas crianças? As Farc e o MIR são inimigos do Brasil. Lula é amigo deles. Ele tem sabido proteger esse segredo tenebroso graças à ajuda de seus colaboradores infiltrados na mídia. Simplesmente não é possível admitir que esse conspirador sinistro se apresente candidato às eleições presidenciais antes de prestar esclarecimentos cabais sobre esse aspecto encoberto e clandestino das suas atividades. As autoridades judiciais devem intimar Lula a entregar imediatamente toda a documentação das reuniões do Foro de São Paulo e a explicar as estarrecedoras declarações que fez no discurso que proferiu no décimo-quinto aniversário dessa entidade em 2 de julho de 2005, no qual confessa ter ludibriado o Congresso e o povo para ajudar Hugo Chávez por baixo do pano".


Por Olavo de Carvalho, retirado de:
www.olavodecarvalho.org

Hipocrisia "petchista"

Em especial atenção para com re-eleição do imaculado Sr. Silva como presidente da Re(les)pública do Brasil, vale a pena verificar como a neo-comunagem possui pós-doutoramento em manipulação semântica e é absolutamente hors concour na arte da hipocrisia. Em épocas de governo militar a esquerdalhada doméstica e internacional esbravejava contra o Departamento de Ordem Política e Social, qualificado como instrumento de "repressão" da "ditadura". Uma vez no poder - e com planos para jamais o deixar - a rapaziada da barba e da estrela vermelha aparece com a linda Delegacia de Defesa Institucional, cuja nobre missão consiste em "apurar" e "reprimir" as "infracções penais contra a ordem política e social" - o que significa nem mais nem menos calar a boca aos que incomodam. Mas como desta vez são eles que mandam, é tudo para o bem da "democratice", já se vê.

sábado, outubro 28, 2006

Um blog colectivo em defesa da vida

E o Euro-Ultramarino assina embaixo.

Voto consciente

Eu já "votei". E Vossas Excelências?

Raio de tecnologia

Fora do ar por uma semana graças ao laptop adquirido há pouco mais de um ano... Falha na "Placa-mãe", segundo me dizem. Enquanto aguardo a chegada de outra - sim, não se conserta: troca-se - dos EUA a preço nababesco, aqui vou meio improvisado, com calma e aos bocadinhos. Não sonho com utopias agrário-pastoris mas, às vezes, tenho ganas de mandar a "santa" tecnologia às favas. Ou trata-se de uma estratégia de marketing?

quinta-feira, outubro 19, 2006

Jansenista

De um velho jesuíta aqui vão os parabéns pelos dois brilhantes anos d´O Jansenista. Que venham muitos mais!

quarta-feira, outubro 18, 2006

"17 de outubro" peronista



O ¨17 de outubro¨ é data sagrada na liturgia peronista. Considera-se que o peronismo surgiu oficialmente com a gigantesca mobilização de massas que, a 17 de outubro de 1945, obteve a liberdade do então coronel, ex-ministro do trabalho-cum-ministro da guerra-cum-vice-presidente, para a seguir ovacioná-lo na emblemática Plaza de Mayo. Meses depois Perón elegia-se presidente com abrumadora votação - o que viria a repetir-se por duas vezes mais. Pois ontem, 17 de outubro, realizou-se o tão esperado traslado dos restos de Juan Domingo Perón do cemitério da Chacarita, em Buenos Aires, ao mausoléu especialmente construído na localidade de São Vicente, a duas horas da capital, onde o leader justicialista e a "santa dos pobres", Evita, possuíam uma herdade. Obrigatória foi a "escala" simbólica na sede da CGT - Confederación General del Trabajo, a principal estructura sindicalista de respaldo ao general. Avenidas fechadas, banhos de multidão, bandeiras, palavras de ordem, papel picado, a marcha peronista cantada a plenos pulmões, cortejo kilométrico, etc. - tudo a decorrer em acalmia. Entretanto, quando, horas mais tarde, o féretro de Perón chegava aos jardins da propriedade, literalmente ocupada por muitos milhares de militantes, sindicalistas e populares, teve início repentino uma verdadeira batalha campal entre facções adversárias desta gigantesca "família" peronista. Cacetes, pedras, facas e pistolas foram impiedosamente utilizados pelos bandos inimigos. As lamentáveis cenas lembraram o "massacre de Ezeiza", ocorrido próximo ao aeroporto internacional em 1973, aquando do regresso do general à Argentina, após dezoito anos de exílio. Neste dia, no meio de uma concentração de pelo menos dois milhões de pessoas, dá-se o enfrentamento entre as extremas esquerda e direita do movimento peronista, o qual deixou um saldo de três centenas de mortos e feridos. O episódio de ontem lança novamente a luz sobre a natureza do fenómeno peronista, um movimento que abarca todas as tendências, todos os comportamentos, todos os valores - tudo e todos, qualquer coisa e o seu contrário. Põe a descoberto as profundas divisões e os ódios incuráveis, as ambições doentias de poderio, o populismo e a demagogia de exércitos de indivíduos que vivem e prosperam sob a invocação permanente do nome de Perón. Cada dia estou mais convencido de que o peronismo foi simplesmente o próprio Juan Domingo Perón. E de que, infelizmente, o "ódio" continua a ser o mau conselheiro de grandes sectores de argentinos.

sábado, outubro 14, 2006

Dia perfeito



Farsada


Para melhor compreender a farsada "democrática" no Brasil, apresentada para aí como grande exemplo de maturidade "republicana", bi-partidarismo civilizado e outros lindos atributos, dois textos de Olavo de Carvalho:

Aqui:


E aqui:


A man's home is his castle...


Inglaterra? Não. Argentina. Uma Estancia na Província de Buenos Aires, próxima a Mar del Plata

Maior entre os Maiores

AOS 1889-1970

«Devo à Providência a graça de ser pobre; sem bens que valham, por muito pouco estou preso à roda da fortuna, nem falta me fizeram nunca lugares rendosos, riquezas, sustentações. E para ganhar, na modéstia a que me habituei e em que posso viver, o pão de cada dia, não tenho de enredar-me na trama dos negócios ou em comprometedoras solidariedades. Sou um homem independente.

Nunca tive os olhos postos em clientelas políticas nem procurei formar partido que me apoiasse mas em paga do seu apoio me definisse a orientação e os limites da acção governativa. Nunca lisonjeei os homens ou as massas, diante de quem tantos se curvam no mundo de hoje, em subserviências que são uma hipocrisia ou uma abjecção. Se lhes defendo tenazmente os interesses, se me ocupo das reivindicações dos humildes, é pelo mérito próprio e imposição da minha consciência de governante, não pelas ligações partidárias ou compromissos eleitorais que me estorvem. Sou, tanto quanto se pode ser, um homem livre.

Jamais empregarei o insulto ou a agressão de modo que homens dignos se considerassem impossibilitados de colaborar. No exame dos tristes períodos que nos antecederam, esforcei-me sempre por demonstrar como de pouco valiam as qualidades dos homens contra a força implacável dos erros que se viam obrigados a servir. E não é minha a culpa se, passados vinte anos de uma experiência luminosa eles próprios continuam a apresentar-se como inteiramente responsáveis do anterior descalabro, visto teimarem em proclamar a bondade dos princípios e a sua correcta aplicação à Nação Portuguesa. Fui humano.

Penso ter ganho, graças a um trabalho sério, os meus graus académicos e o direito a desempenhar as minhas funções universitárias. Obrigado a perder o contacto com as ciências que cultivava, mas não com os métodos de trabalho, posso dizer que as reencontrei sob o ângulo da sua aplicação prática; e folheando menos os livros, esforcei-me em anos de estudo, de meditação, de acção intensa, por compreender melhor os homens e a vida. Pude esclarecer-me.

Não tenho ambições, não desejo subir mais alto e entendo que no momento oportuno deve outrem vir ocupar o meu lugar, para oferecer ao serviço da Nação maior capacidade de trabalho, rasgar novos horizontes e experimentar novas ideias ou métodos. Não posso envaidecer-me, pois que não realizei tudo o que desejava; mas realizei o suficiente para não poder dizer que falhei na minha missão. Não sinto por isso a amargura dos que merecida ou imerecidamente não viram coroados os seus esforços e maldizem dos homens e da sorte. Nem sequer me lembro de ter recebido ofensas que em desagravo me induzam a ser menos justo ou imparcial. Pelo contrário, neste país, onde tão ligeiramente se apreciam e depreciam os homens públicos, gozo do raro privilégio do respeito geral. Pude servir.

Conheci Chefes de Estado e Príncipes e Reis e ouvi discretear homens eminentes de muitas nações, ideologias e feições diversas sobre as preocupações de governo, os problemas do Mundo ou as dificuldades dos negócios. Pude comparar.

E assim, sem ambições, sem ódios, sem parcialidades, na pura serenidade do espírito que procura a verdade e da consciência que busca o caminho da justiça, eu entendo que posso trazer ao debate um depoimento."

Discurso de 7 de Janeiro de 1949,
in Discursos e Notas Políticas, vol. IV,
Coimbra Editora, Coimbra, 1951,
pp. 351-353

Ajustando os pontos

Em 1999/2000 os organizadores da consulta para “eleger” o maior português do século XX viram-se com o susto de Salazar ter saído à cabeça... Não satisfeitos com o resultado “inaceitável”, a malta volta agora à carga, desta vez para que os portugueses votem nos seus “maiores”. Só que escaldados com a primeira experiência, os sabichões introduzem uma novidade à brincadeira: tal qual os democratas das democracias, não vão deixar ao gentio o direito de escolher quem bem entenda, mas... apresentam-lhe a lista daqueles “elegíveis”, e nesta, é claro, o nome de Salazar é devidamente omitido. Bravo! Aplaudo com as duas mãos. A atitude destes sujeitinhos confirma outra vez quem é o maior... Aí está o resultado! Fazem-me imensa pena estes coitados. Com as suas grandes fortunas, as suas sinecuras nababescas, as suas auto-condecorações e a soberbia típica das nulidades maquilhadas em mito, estes senhoritos não conseguem viver sem Salazar. Trinta e seis anos passados sobre o desaparecimento físico do asceta de Santa Comba parece que a passagem do tempo faz com que a sua sombra torne-se cada vez mais insuportável para os demolidores do Portugal autêntico. Salazar é a antítese de tudo e de todos que vêm com a chancela do 25-4-74. Conhecer Salazar? Conheçamo-lo pelo seu contrário. Agarremos abrilinos e quejandos, listemos os seus atributos, encontremos para cada um a sua antítese. Aí estará o retrato de António de Oliveira Salazar, o homem que nasceu e morreu pobre, restaurador de uma Nação inteira, retirando-a da ruína material e moral e recolocando-a no caminho do seu destino histórico – com inteligência suprema, com integridade absoluta, com dedicação total. O seu lugar na História, lugar de honra, de maior entre os maiores, está há muito assegurado.

quinta-feira, outubro 12, 2006

Profecias

"Daqui a poucos anos - dois?, três?, quatro? - uma destas duas coisas se observará em África; o progresso paralizado em muitas das suas extensões, com a total ruína das economias, a degradação das populações e o horror das lutas intestinas; ou bem, tentativas ou experiências de colonialismo internacional, irresponsável, e, só por isso, desumano, diante do qual o negro, diplomado ou não, será apenas uma unidade estatística."

O "pecado" imperdoável de ter-se razão antes do tempo...

quarta-feira, outubro 11, 2006

"Horizonte"




Ao Santos da Casa, sucedido pelo Horizonte, aqui vão os parabéns pelos dois anos de grande presença blogosférica (com um obrigado pelo texto "Viabilidade da Pátria"). Que venham muitos e muitos mais!

Mais nacionalismo católico argentino


Para quem quiser saber o que realmente foi o nacionalismo católico na Argentina, "Memorias" de Marcelo Sánchez Sorondo é leitura obrigatória. Nascido a 17 de setembro de 1912, foi cronista da Guerra Civil d'Espanha, traductor de Charles Péguy, admirador de Maurice Barrès, leitor de Genivet e Unamuno, companheiro intelectual do Padre Júlio Meinvielle, de Leopoldo Marechal e Paco Bernardez, confrade político de Mario Amadeo, Máximo Etchecopar y Arturo Jauretche, eminente catedrático e exegeta constitucional, redactor da "Nueva Política" e fundador da publicação "Azul y Blanco" (que o levou a ser perseguido e encarcelado três vezes, durante os governos de Aramburu, Frondizi e Onganía). Das sus obras importa aqui referir principalmente: “La revolución que anunciamos” (1945), “Tesis doctoral sobre La teoría Política del Federalismo” (1951), “Libertades prestadas” (1970), “La Argentina por dentro” (1987), "Memorias" (2001).

sexta-feira, outubro 06, 2006

Ponto de inflexão?


Algumas coisitas começam a "cambiar" na Argentina... À memória histórica "hemiplégica" oficializada por um governo da esquerdalhada ressentida, vingativa e mentirosa, já há quem oponha a voz dos esquecidos, "excluídos", sem direito a indemnizações, discursos, feriados, museus, filmes, prémios Nobel, etc. - os mortos pelo terrorismo e pela guerrilha marxista. Ontem alguns milhares de pessoas juntaram-se para recordar que os seus mortos também contam.

A poucos metros dali uma contra-manifestação desejava, mui cunhalmente, "partir os dentes à reacção"...


Creio que uma rápida vista d'olhos pelos elementos de ambas manifs dá a medida exacta da justiça de cada um.

Engenharia portuguesa no Rio da Prata

José Custódio de Sá e Faria, engenheiro militar português, teve uma larga e importante trajectória nos territórios que hoje constituem o Brasil, a Argentina e o Uruguay. Transferido à América na sequência do Tratado de Madri (1750), iniciou as suas tarefas como membro da Comissão Demarcadora que assentaria os limites entre as possessões ultramarinas dos reinos de Portugal e Espanha.

Mapa de demarcação de limites entre territórios portugueses e espanhóis na América do Sul

Um extraordinário preparo técnico e um grande talento para o desenho cartográfico levaram Gomes Freire de Andrade a nomear Sá e Faria como primeiro comissário da Terceira Partida Demarcadora (o estudo cartográfico da zona compreendida entre os rios Paraná e Paraguai, o plano da Colónia de Sacramento e o mapeamento do Salto Grande do Paraná são tarefas que o engenheiro luso realiza no período 1753-54).

O quase permanente estado de guerra entre as duas coroas ibéricas pela hegemonia na região leva Sá e Faria a abandonar o esquadro em favor da espada em inúmeras ocasiões, principalmente durante a conquista e ocupação da extensa região de São Pedro do Rio Grande (actual Rio Grande do Sul, Brasil) pelos exércitos espanhóis e as subsequentes tentativas de liberação. Após uma tentativa falhada de reconquista de Rio Grande Sá e Faria deu seguimento aos trabalhos de engenharia no Forte de Nossa Senhora de Igatimí, na fronteira com o Paraguai, e em várias obras de carácter militar no Rio de Janeiro, para onde havia sido convocado pelo conde de Azambuja.

Em 1777 a Espanha ocupa a ilha de Santa Catarina. José Custódio de Sá e Faria, enviado à pressa para comandar a defesa da fortificação, é derrotado pelas forças organizadas pelo Vice-Rei do Rio da Prata, Pedro de Ceballos. Confrontado com a possibilidade de ser executado por ordem do Marquês de Pombal - o todo-poderoso ministro de D. José I determinara que assim fossem tratados os oficiais portugueses que se rendessem -, Sá e Faria resolve desertar e oferecer seus serviços à Coroa d'Espanha, com a ressalva de que jamais actuaria contra o Reino de Portugal.

Com os bens confiscados e vendidos em hasta pública, o engenheiro militar inicia vida nova radicado em Buenos Aires e, em pouco tempo, torna-se o arquitecto mais importante da região. Paralelamente aos trabalhos cartográficos, Sá e Faria realiza uma verdadeira reurbanização da capital vice-reinal, assim como de Montevidéu, da Colónia do Sacramento, de Maldonado, etc.

Rapidamente designado director de obras públicas da cidade, a actividade de Sá e Faria foi febril: da correcção de deficiências urbanísticas e edilícias à construção (então grande novidade) de "casas redituantes" (prédios para arrendamento); da pavimentação de ruas e estudos sobre reservas minerais ao estabelecimento de aldeias na região patagónica; da construção de portos e docas às igrejas e catedrais.

Planos para "casas redituantes" em Buenos Aires

Planta, fachada e corte transversal da igreja de Maldonado (Uruguai)

Projecto para a igreja de São Carlos (Uruguai)

Em 1791, cansado e doente, Sá e Faria solicita a aposentação e retira-se para Luján, onde vem a falecer em 1792, após quinze anos de intenso trabalho no Rio da Prata. Está enterrado no Convento de Santo Domingo em Buenos Aires.

Algumas das obras de José Custódio de Sá e Faria que importa referir:

No Brasil:

Fortificações várias no Rio de Janeiro (1769); Forte de Nossa Senhora dos Prazeres de Igatimí (1774); fortificações da ilha de Santa Catarina (1763-1777); Igreja de Nossa Senhora da Conceição (Viamonte, 1763); Igreja da Nossa Senhora do Bom Jesus (Triunfo, 1765); paróquia de São José de Taquarí (1765); Igreja da Santa Cruz dos Militares (1a construcção: 1623); Igreja de São Bento (São Paulo); etc.

No Rio da Prata:

Construcção de prédio para a primeira gráfica em Buenos Aires (equipamento trazido de Córdoba); "casas redituantes", incl. as pertencentes à Universidade de Buenos Aires; várias obras na "Manzana de las Luces"; "Casa de Comedias" e edifício "Capitular"; Catedral de Buenos Aires (reconstrucção já iniciada por outro português: o mestre de obras Manuel Álvares da Rocha); a "Real Renta de Tabacos"; o Noviciado do Convento de São Francisco; o Armazém e Quartel do Retiro; a Praça de Touros de Montserrat; várias pontes e caminhos (Barracas, São Isidro, etc.); a Catedral de Montevidéu; o templo da vila de Guadalupe (Canelones, Uruguai); a Igreja Matriz de Maldonado (Uruguai); etc.

quinta-feira, outubro 05, 2006

5 razões


Monarquia = Unidade, Continuidade, Independência, Responsabilidade, Legitimidade.

"5 de outubro"

Sinto aversão natural pela ideia republicana, ainda mais quando tal regime é gerado através de regicídios e chacinas de variado género. Tudo aquilo que é parido pelo ódio, pelo despeito, pela inveja, pela frustração, se muito interessante como matéria para investigação psicanalítica, como regra de vida e governo dos homens merece ser atirado às valetas do esquecimento. O "5 de outubro" português traz-me à mente a acção das ideologias dissolventes que quebraram a unidade da Nação ao longo do século XIX; o cobardíssimo assassínio de D. Carlos e D. Luiz Filipe; o exílio de D. Manuel; a carbonária assanhada; a demagogia, a hipocrisia e a corrupção do regabofe partidocrático; o descalabro 1910-26... e, após a gesta salvadora de um "rei-filósofo" sem coroa, novamente o espectáculo circense pós-74. Cada dia acordo mais monárquico: mas monarquia tradicional, hereditária, anti-parlamentar e descentralizada - à la Maurras, tout court.

Buenos Aires - 1924

Quando a Argentina era um Eldorado e o "Ari" Onassis cá fazia o primeiro milhão...

Verano Porteño - Astor Piazzolla

domingo, outubro 01, 2006

Bye bye Brazil

Para quem ainda julga que o sujeito é fixe porque agrada a banqueiros e industriais, vai aqui a última tentativa de esclarecimento - didáctico e sintético - pela pena de Olavo de Carvalho.



E mais por aqui: